ROTEIRO DE ESTUDOS (EAD)
Professor (a): Letícia Ricci
Disciplina: Arte Série/ano: 3 C
Número de aulas: 02
Conteúdo (s): Apostila/Caderno do
Aluno 3Vol pág 91,92,93 - ATIVIDADE 6 – AÇÃO EXPRESSIVA VI
Habilidade(s): Identificar com base no cotidiano diferentes
situações, reconhecer, interpretar e estabelecer diferenciações ao relacionar
as práticas atuais. (EM13LGG603)
Expressar-se e atuar em processos de criação autorais individuais e coletivos
nas diferentes linguagens artísticas (artes visuais, audiovisual, dança, música
e teatro) e nas intersecções entre elas, recorrendo a referências estéticas e
culturais, conhecimentos de naturezas diversas (artísticos, históricos, sociais
e políticos) e experiências individuais e coletivas. (EMIFLGG05) Selecionar e
mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação social, recursos
criativos de diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento;
música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), para participar de
projetos e/ou processos criativos.
É obrigatório a identificação do (a) aluno (a): Disciplina, Nome, Número e Série.
e-mail:
leticiaricci@professor.educacao.sp.gov.br
Para realizar a atividade, acesse o link:
Apostila/Caderno
do Aluno 3Vol pág 91,92,93 - ATIVIDADE 6 – AÇÃO EXPRESSIVA VI
Leitura
e análise: Apostila pag 92,93
FICHA
3 – ASSUNTO/TEMA/TÍTULO
Assunto, tema e título são termos com significados diferentes que causam muita
confusão, principalmente no contexto de uma redação. O assunto é mais amplo,
uma referência geral a um fato. O tema está contido no assunto, possibilitando
uma discussão específica, podendo existir vários temas dentro de um mesmo
assunto. Por exemplo, dentro do assunto” futebol”, é possível discutir vários
temas, como: Campeonato Paulista, Campeonato Brasileiro, a demissão de tal
técnico, etc. Em uma produção artística, pode-se entender o tema como a
preocupação inicial do artista, ou sobre o que tratava a referência inicial que
deu origem à obra. O título é uma síntese, uma sugestão, um enigma, e precisa
ser criativo, sem ser trivial. O título pode ser uma simples palavra que faça
parte do conteúdo da obra, um termo poético de algum detalhe contido no
trabalho. No contexto artístico, os títulos são geralmente poéticos, sem
intenção descritiva ou literal para explicar a obra. Muitas vezes, encontra-se
na etiqueta informativa de uma obra a descrição “Sem Título”, isso ocorre
quando o artista não deseja fazer a relação da obra com um elemento verbal, não
deseja dar um título à obra. O nome do título funciona como uma montagem na
mente do público, uma vez que além dos elementos materiais presentes na obra,
que detonam uma série de sentimentos e pensamentos, acrescenta-se uma palavra
ou frase, que também traz outras informações, relacionando-se com as
informações visuais, sonoras, táteis e outras da obra. De certa maneira, o
título pode influenciar a interpretação da obra. A manifestação artística a ser
produzida, durante o processo de execução do projeto, deverá ter um assunto, um
contexto sobre algum fato da vida pessoal, coletiva ou do mundo, onde será
trabalhado um tema, e alguma especificidade desse assunto. O tema na arte está
presente na obra de forma explícita ou implícita. Quando a obra é interessante,
o tema tratado parece ampliar-se para vários temas, tornando-se uma obra aberta
e permitindo várias interpretações. Por exemplo, dentro do assunto “A falta de
água em São Paulo”, um fato genérico do qual poderiam surgir várias discussões,
poderia ser tratado como tema “Os reflexos dessa situação no cotidiano de uma
família”. Esse tema, no contexto do jornalismo, já não poderia ter várias
interpretações, pois o objetivo seria informar ao público dados verdadeiros
sobre o fato, em uma linguagem clara e objetiva. A arte trabalha com a
subjetividade, possibilitando uma abertura às interpretações. A “falta de água
em São Paulo” é tratada nos jornais por meio da linguagem jornalística,
enquanto que numa peça de teatro, esses elementos podem estar presentes em
segundo plano, predominando mais as relações individuais, amorosas e políticas
que surgem dentro desse contexto da falta de água. Um filme pode parecer que
trata apenas do problema de vida de um indivíduo, mas pode envolver várias
discussões, seja sobre amor, ciência, medicina e outros assuntos, como temas
que vão se entrelaçando, mas que acabam formando um todo sistêmico. O assunto
deve ser definido pelo grupo, podendo ter como referência um contexto social,
cultural, científico ou mesmo artístico. Poderão ser usados como assunto fatos
do próprio contexto da escola, do bairro, da cidade, ou questões pessoais, que
são sempre muito universais, pois afetam a todos. Para aprofundar o assunto, é
importante discutir com outros professores, além do de arte, realizar pesquisas
e conversar no grupo, de forma descontraída, como um brainstorming, deixando a
criatividade fluir.
Fonte: Texto elaborado pelos autores especialmente para Orientações
Curriculares e Didáticas de Arte – 3a. série do Ensino Médio.
Anotações/
Observações
Direção artística Organizar toda a elaboração e execução da obra.
Roteirista Pesquisar informações sobre a temática; Escrever o roteiro de
produção.
Desenhista Projetar o storyboard do videoclipe.
Coreógrafo(s) Criar uma coreografia.
Músicos instrumentistas Manipular instrumentos musicais e/ou cantar as músicas
escolhidas.
Produtores musicais Pesquisar e selecionar músicas e imagens; Produzir a trilha
e efeitos sonoros.
Operadores de som Manipular equipamentos tecnológicos e aparelhagem de som.
Câmeras Responsáveis por executar a filmagem.
Figurinista Criar e confeccionar o figurino e adereços.
Iluminador Pensar e criar um mapa de utilização da luz; Operar todo o sistema
de iluminação.
Editores de Vídeo Fazer a edição das fotos e vídeos de registro; Estruturar a
sequência de cenas.
Após a leitura, registre aqui ou em seu caderno o que e como você
aprendeu sobre as profissões e profissionais ligados à linguagem musical,
pesquisa sonora e produção de um vídeoclipe